Debate no SBT
Bom debate, rolou menos acusações e o Alckmin virou o disco do "de onde veio o dinheiro do dossiê?". Foi visível a mudança no comportamento do candidato Geraldo Alckmin, o tucano não exibiu a mesma agressividade do debate da TV Bandeirantes. Os dois candidatos passaram todo o debate fazendo comparações e citando números. Lula comparou seu governo ao do Fernando Henrique Cardoso e ao de Geraldo Alckmin em São Paulo. Alckmin comparou a situação do Brasil com a de outros países do mundo e o governo de São Paulo. O tucano foi inteligente na questão da privatização, mostrando os benefícios que ela trouxe na área de telefonia (mas falar da Cia. Vale do Rio Doce que foi vendida por 3 bilhões de reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale 48 bilhões de dólares que é bom, nada!).
Pontos altos de um e de outro (do blog da Tereza Cruvinel):
Alckmin:
1. Cobranças sobre a saúde, tanto sobre a qualidade como sobre a não aplicação da emenda 29. Lula desfiou muitos dados positivos mas efetivamente não respondeu sobre a tal emenda, que fixa um gasto crescente com o setor. Em seu Governo os gastos cresceram mas teriam de crescer mais um bilhão de reais se a emenda fosse corretamente aplicada.
2. Cobranças sobre irrigação. Não é um assunto que diz respeito a muita gente mas Lula não respondeu, não tinha os dados, talvez, ou seu Governo não fez nada mesmo.
3. A resposta finalmente correta sobre o tema das privatizações. Finalmente disse que se precisar fará mas que não tem planos e não pode aceitar acusações mentirosas.
4. Suas considerações finais, num elevado, dizendo "isso está errado" em relação a muitos problemas do Governo atual. Retomou o discurso do gerente eficiente mas numa linguagem mais objetiva, compreensível e tocando nas questões concretas.
5. O tratamento correto adotado em relação a Lula: candidato. Não o tratou reverentemente de presidente mas deixou de lado o tratamento que soou desrespeitoso do outro debate.
Lula:
1. Quando pespegou em Alckmin o rótulo de colonziado, por lhe perguntar a posiçao do Brasil no ranking da revista The Economist.
2. Por aproveitar todos as oportunidades para falar do que melhorou para o povo:
comida mais barata, salário mínimo maior, inflação sobre controle etc.
3. Quando cobrou sobre os planos do adversário de cortar drasticamente os gastos.
4. A tática de se referir sempre ao "governo de vocês". Alckmin não é FH mas a pecha ficou.
5. Suas considerações finais, também muito eficientes, apelando aos eleitores para pensem sobre o que tem acontecido de bom em seu Governo. Isso funciona, até porque está sempre afirmando que as pessoas estão mais felizes.
Não posso deixar de salientar a ótima atuação da Ana Paula Padrão pois conseguiu botar moral nos dois marmanjos, não permitindo de maneira nenhuma que os candidatos ultrapassassem o tempo estabelecido, e na platéia também - quando esta pensou em se manifestar ela os chamou no curé e fim de papo.
Quem quiser ler a transcrição do debate na íntegra vai lá no blog do Moreno que ele quebrou este galho pra gente.
Esse negócio de debate já tá ficando chato, mas quem quiser conferir, segunda-feira (23/10) tem mais na Rede Record às 22h30.
Pontos altos de um e de outro (do blog da Tereza Cruvinel):
Alckmin:
1. Cobranças sobre a saúde, tanto sobre a qualidade como sobre a não aplicação da emenda 29. Lula desfiou muitos dados positivos mas efetivamente não respondeu sobre a tal emenda, que fixa um gasto crescente com o setor. Em seu Governo os gastos cresceram mas teriam de crescer mais um bilhão de reais se a emenda fosse corretamente aplicada.
2. Cobranças sobre irrigação. Não é um assunto que diz respeito a muita gente mas Lula não respondeu, não tinha os dados, talvez, ou seu Governo não fez nada mesmo.
3. A resposta finalmente correta sobre o tema das privatizações. Finalmente disse que se precisar fará mas que não tem planos e não pode aceitar acusações mentirosas.
4. Suas considerações finais, num elevado, dizendo "isso está errado" em relação a muitos problemas do Governo atual. Retomou o discurso do gerente eficiente mas numa linguagem mais objetiva, compreensível e tocando nas questões concretas.
5. O tratamento correto adotado em relação a Lula: candidato. Não o tratou reverentemente de presidente mas deixou de lado o tratamento que soou desrespeitoso do outro debate.
Lula:
1. Quando pespegou em Alckmin o rótulo de colonziado, por lhe perguntar a posiçao do Brasil no ranking da revista The Economist.
2. Por aproveitar todos as oportunidades para falar do que melhorou para o povo:
comida mais barata, salário mínimo maior, inflação sobre controle etc.
3. Quando cobrou sobre os planos do adversário de cortar drasticamente os gastos.
4. A tática de se referir sempre ao "governo de vocês". Alckmin não é FH mas a pecha ficou.
5. Suas considerações finais, também muito eficientes, apelando aos eleitores para pensem sobre o que tem acontecido de bom em seu Governo. Isso funciona, até porque está sempre afirmando que as pessoas estão mais felizes.
Não posso deixar de salientar a ótima atuação da Ana Paula Padrão pois conseguiu botar moral nos dois marmanjos, não permitindo de maneira nenhuma que os candidatos ultrapassassem o tempo estabelecido, e na platéia também - quando esta pensou em se manifestar ela os chamou no curé e fim de papo.
Quem quiser ler a transcrição do debate na íntegra vai lá no blog do Moreno que ele quebrou este galho pra gente.
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Esse negócio de debate já tá ficando chato, mas quem quiser conferir, segunda-feira (23/10) tem mais na Rede Record às 22h30.
posted by DebateBate at 5:51 PM
1 Comments:
O debatebate é o novo debate.
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