23 novembro 2006

Hall 9000 Beta

Cientistas construíram um robô quadrúpede e perspicaz que é capaz de notar danos em seu corpo e encontrar sozinho um jeito de "consertá-los".

Observando seu próprio movimento com a ajuda de sensores nas articulações, este robô fez com que seu computador interno gerasse um conceito de si mesmo - ao menos da sua estrutura física, e usou esse modelo interno de si próprio para perceber como caminhar sobre suas quatro pernas e oito articulações motorizadas.

Os pesquisadores então testaram a capacidade do robô para se adaptar a novas situações - neste caso, um "ferimento" -, encurtando uma das pernas. O robô percebeu que algo estava errado.

Animais compensam ferimentos mudando os movimentos - mancando, por exemplo. As máquinas podem ser programadas para reagir a um problema de certa forma, mas, quando os danos são inesperados, normalmente elas falham.

Mas esse esperto robô reagiu gerando um novo conceito da sua estrutura, sentindo precisamente a alteração, e então criando uma nova forma de andar, usando um passo diferente para se adaptar.

Além da contribuição ao debate filosófico, a pesquisa tem implicações práticas - por exemplo, eles poderiam ser no futuro enviados para explorar ambientes inóspitos em outros mundos ou no leito marinho.

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